Jucepar recebe palestra da CGE sobre assédio no ambiente de trabalho 11/07/2023 - 17:58

A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) recebeu uma palestra da Controladoria-Geral do Estado (CGE) sobre assédio no ambiente de trabalho, entre os dias 6 e 11 de julho, que foi promovida a 105 servidores da instituição. A apresentação foi uma oportunidade para os colaboradores tomarem conhecimento sobre o que é assédio, os canais de denúncia e sobre a necessidade de combater esse tipo de prática, que pode gerar problemas sociais e de saúde para as vítimas.

O coordenador de integridade e compliance da CGE, Paulo Palácios, afirma que o combate assédio é extremamente importante ao Estado. Segundo Palácios, a exposição temos como objetivos o esclarecimento em torno do assunto, principalmente na caracterização do que é e o que é não é assédio, assim como as posturas que a vítima deve tomar para ajudar a combater o assédio, e as orientações à alta administração de como o assédio pode ser combatido.

“A vítima precisa denunciar para que seja formalizado e possa ser aberta uma investigação. Se não houver a denúncia é muito complicado combater o assédio. A pessoa pode denunciar na Ouvidoria-Geral do Estado, na Ouvidoria do próprio órgão, na Corregedoria do próprio órgão onde atua, ou na Corregedoria do Estado”, explica o representante da CGE.

ASSÉDIO - O assédio moral se caracteriza pela submissão do trabalhador a constantes humilhações e constrangimentos, expressados por atitudes violentas e sem ética, que provocam repercussões negativas na identidade da pessoa assediada, difamando sua dignidade e infringindo seus direitos fundamentais.

Já o assédio sexual no ambiente de trabalho consiste em constranger o colega, a fim de obter vantagem ou favorecimento sexual. Tal ação pode ou não envolver contato físico, pode ser explícita ou sutil, expressa por palavras diretas, mensagens, gestos ou por meio de insinuações. Esse tipo de assédio é agravado se incluir coação ou chantagem, e se manifesta contra a vontade da vítima, violando a sua liberdade sexual.

O assediador pode ser homem ou mulher, embora sejam os homens os que mais praticam esse tipo de assédio. A prática pode ocorrer por um único indivíduo ou por um grupo, assim como o assediador pode ser o superior hierárquico, pode estar no mesmo nível de hierarquia, ou até mesmo, ser cometido pelo subordinado contra um superior.

SERVIÇO PÚBLICO - Presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, afirma que o combate a qualquer tipo de assédio é uma preocupação institucional. “Está dentro do nosso escopo de trabalho tratarmos o assédio no ambiente de trabalho, mostrar para os nossos funcionários o que é assédio e se ocorrer como tratá-lo. De forma transparente queremos que todos tenham conhecimento do tema, pois a Junta tem essa preocupação. As portas da diretoria estão abertas a qualquer hora para tratar de qualquer assunto que diz respeito aos nossos funcionários.”, garante o presidente da entidade.

Para a representante dos servidores da Jucepar, Anielle Luniere Santiago Aufiero, é necessário mudar para que seja instalado um ambiente sadio no ambiente de trabalho. “Acredito que temos que romper barreiras, é um processo de mudança cultural, social e organizacional, e é um aprendizado. Então eu acredito que é só um ponta pé na iniciativa pública para melhorar o combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. Foi bom para instruir a pessoa que sofre o assédio, porque muitas vezes ela não sabe que está sofrendo assédio, mas também para o assediador saber até onde pode ir”, disse a colaboradora.

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